«Simulacro do Imaginário», de Diogo Almeida, em Lisboa

By 06/01/2015Media

A arte e a rotina do universo empresarial estarão representados no Espaço Amoreiras, de 29 de Janeiro a 25 Fevereiro, numa instalação do artista Diogo Almeida Martins. O jovem português conta histórias através da sobreposição de realidades distintas e apela à desconstrução do eu observador com a exposição «Simulacro do Imaginário». A inauguração deste projeto, promovido pelo Edge Arts, será no dia 29 Janeiro, pelas 18:00. O átrio do Espaço Amoreiras será preenchido por um desenho de uma planta em grande escala: usar formas do desenho das plantas arquitetónicas dos escritórios deste centro empresarial é um dos principais gestos do artista, que convida o público a experimentar as suas obras colocando-as em espaços pluridisciplinares. A juntar a esta instalação estarão outras peças de Diogo Almeida Martins, em locais distintos do Espaço Amoreiras. O Gabinete e A Sala são palcos que apresentam silhuetas humanas, numa narração de sombras. Estes cenários são feitos de madeira, veludo, metal e dracalon e recorrem à ideia de simbiose anteriormente referida: o confronto entre dois mundos distintos, caraterística por excelência do autor. Diogo Almeida Martins tem um percurso marcado pela utilização de vários media presentes nas artes plásticas, como a fotografia, a escultura e a pintura. As suas obras apresentam várias marcas que sugerem a passagem do tempo, numa invocação de conceitos como do eu, do duplo, da profundidade. A exposição «Simulacro do Imaginário» vai ao encontro destes traços expressivos de Diogo Almeida Martins através de sugestões de identidades imaginárias, propostas subjetivas ao observador. A interpretação das suas obras permite a construção de novas leituras e convida o público à sua própria projeção na obra. Diogo Almeida Martins (n. 1989, Torres Vedras) Vive e trabalha em Torres Vedras. Licenciado em Artes Plásticas, na Escola Superior de Artes e Design, nas Caldas da Rainha, onde concluiu também o Mestrado em Artes Plásticas no ano 2014.
Em 1991 foi viver para a Bélgica, regressando a Portugal em 1998, onde desde então vive. Já em Portugal, o artista tem vindo a realizar várias exposições nos últimos anos, podendo ser destacadas «Meia Pensão», no âmbito do Ciclo de Exposições no Hotel Madrid, Caldas da Rainha (2014) e a exposição «Mini Hotel», um projecto intitulado «Passa a Cabine», organizado pela Fundação PT/IP Leiria, Caldas da Rainha (2013).

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